As habilidades do futuro foram listadas a partir de pesquisas feitas pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), que analisou 9 setores, em 15 das maiores economias mundiais, e centenas de executivos, para gerar um relatório sobre o trabalho e o que o mercado demandará dos profissionais. Chegando em dez habilidades essenciais para o profissional do futuro*: (1) Solução de Problemas Complexos; (2) Pensamento Crítico; (3) Criatividade e Inovação; (4) Colaboração; (5) Liderança; (6) Inteligência Emocional; (7) Tomada de Decisão; (8) Orientação de Serviço; (9) Negociação; (10) Flexibilidade Cognitiva.
Inicialmente, o WEF prévia 2022 como o ano em que estas competências se tornassem essenciais ao profissional, porém, com a pandemia de Covid-19, a busca por tais competências foi acelerada, de modo que estas se tornaram mais relevantes já no momento atual.
De acordo com a pesquisa de Daniel Goleman*, jornalista especialista em cérebro e comportamento, o que gera vantagem competitiva à uma empresa são as habilidades comportamentais de seus funcionários, principalmente de seus líderes. Em sua pesquisa, na qual fala sobre as ferramentas para alta performance em empresas, o autor afirma que os profissionais são contratados por suas habilidades técnicas e cognitivas, mas o que os diferencia após a contratação são as habilidades humanas e comportamentais. No mesmo estudo, ele afirma que 85% das habilidades necessárias para exercer cargos de liderança são voltadas ao comportamento, enquanto somente 15% são capacidades cognitivas. Para os demais cargos, verificam-se as proporções de 66% e de 33% para competências humanas e cognitivas, respectivamente.
Uma das principais reflexões a serem feitas, é o quanto o avanço da tecnologia irá impactar atividades que hoje são feitas por trabalho humano, as quais, no futuro, poderão ser feitas por máquinas. Com o avanço de ferramentas de inteligência artificial e de realidade virtual, as habilidades do futuro terão um papel ainda mais relevante, tornando-se indispensáveis aos profissionais de sucesso.
A maneira de aprender também tem sido impactada. Como já não é mais o suficiente aprender somente a parte de execução e cognição, os modelos educacionais tradicionais vêm se tornando obsoletos. Enquanto uma pessoa gasta anos de sua vida desenvolvendo capacidades que não serão as fundamentais e gerando estímulos somente para estas, as partes do cérebro que desenvolvem relações humanas e soft skills são normalmente as últimas partes a se tornarem anatomicamente maduras. A maior parte das culturas deixa este desenvolvimento para o acaso, sem um treinamento estruturado para observar e fomentar tais habilidades.
Para que a capacidade de aprendizado seja ampliada, é necessário encorajar a neuroplasticidade a funcionar e se desenvolver, já que esta é a área do cérebro responsável pela capacidade de aprender e moldar o cérebro a partir de experiências, e sua adaptação diante de mudanças. O primeiro passo a ser dado é afastar a ideia que todo o conhecimento necessário ou suficiente para exercer uma função já foi obtido, e buscar aprender com a mentalidade de um iniciante.
Com base nesta necessidade, nós do DeROSE Method desenvolvemos um programa de consultorias para que o profissional possa desenvolver as habilidades do futuro, dividido em cinco módulos: (1) Stress & Bem-estar; (2) Inteligência Emocional; (3) Vida Intencional; (4) Foco e Performance Sustentável; (5) Mente Criativa e Intuitiva. Cada módulo contempla algumas destas habilidades e o programa completo trabalha o desenvolvimento de todas elas.
É essencial reconhecer a importância do desenvolvimento das habilidades do futuro, pois estas servirão como uma verdadeira seleção natural no mundo corporativo.
Entre em contato para saber mais.
Notas:
* https://www.weforum.org/ – Papers de 2016, 2018 and 2020.
**Goleman, Daniel – Inteligência Emocional