Este depoimento é da nossa campeã, Maíra Meirelles, quando ainda era instrutora, do DeROSE Method:
“Certa vez, eu estava fazendo uma prova de corrida e embora homens e mulheres não sejam adversários, um corredor ficou muito incomodado quando o passei. Na hora em que fui descer um trecho da prova que tinha corda, ele puxou com muita força a corda para me passar e eu caí.
“Em nenhum momento ele pediu desculpas ou me ajudou a levantar. Eu fiquei indignada, achei-o grosso e, no calor da adrenalina, queria que ele engolisse de alguma forma a atitude que teve comigo. Contudo, eu não via sentido em criar uma encrenca, pois isso é muito contra o que o mundo da corrida significa, que é partilha, respeito à natureza aos demais corredores… embora a vontade latente em mim fosse de reagir de alguma forma.
“Com a energia gerada pela indignação, eu comecei a correr mais e mais rápido e passei o referido desportista. Inconscientemente, talvez fosse a forma que eu tinha para colocá-lo no lugar dele, coisa de ego mesmo.
“Quando eu cheguei bem perto dele, vi que estava ofegante e foi beber água, mas a garrafa dele estava vazia. Aproximei-me, sempre correndo, e estendi a minha. Ele ficou com muita vergonha e recusou a garrafa. Eu não falei nada e apenas intensifiquei o gesto para que ele aceitasse.
“Segui correndo. Quando terminou a prova, ele veio até mim e me pediu desculpas por ter me derrubado.”
Epílogos assim são a nossa recompensa.
Do livro Mude o mundo, comece por você,
Professor DeRose, Egrégora Books

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Você já se pegou no meio de uma discussão no trabalho, defendendo uma ideia com unhas e dentes, apenas para perceber depois que talvez não




