Expressar cordialidade como um estilo de vida, além de ser uma postura linda perante a vida, perante o mundo, faz bem a nós mesmos. No passado, havia inclusive remédios que eram denominados cordiais, porque faziam bem ao coração. De fato, você fica com uma sensação de coração mais leve quando manifesta uma atitude bonita, afável, seja lá com quem for. Isso nos demonstra que o maior beneficiado não é o outro que foi alvo da nossa gentileza, e sim nós mesmos, em primeiro lugar.
A civilidade abre portas, facilita os trâmites sociais, culturais e até mesmo os burocráticos. Um aluno cordial cativa seus professores que, assim, facilitarão sua vida escolar. Um funcionário gentil azeita as relações com clientes, com colegas e com superiores. Um cliente simpático consegue mais boa vontade e, às vezes, até um desconto por parte do vendedor. Um vendedor atencioso vende mais, ganha mais dinheiro. Um morador simpático consegue exceções maravilhosas do porteiro do seu prédio. Mas é óbvio que não vamos ser cordiais só pensando nas vantagens que isso nos traz.
A civilidade e a cordialidade são muito fáceis quando o outro já está sendo amável. Mas, e quando o outro está sendo grosseiro e agressivo? Bem, aí é preciso que sua civilidade seja muito autêntica e que você tenha assumido o compromisso perante si próprio de ser cordial em qualquer situação, com qualquer pessoa, haja o que houver.
Não é à toa que cavalheiro em francês é gentilhomme (gentil homem) e em inglês é gentleman (homem gentil).
Do livro Mude o mundo, comece por você, Professor DeRose, Egrégora Books.